terça-feira, 8 de março de 2011

parte onze




Entediamentos anuais. Viagens sem nexo, com idas e voltas constantes a pairar na mesma linha. Linha, rota rumo sem utilidade. Para quê enervar o mundo quando para ele podemos ser tão protectores? Quando podemos retirar o que de melhor ele tem e nós, nós mesmos, podemos criar novos e harmoniosos caminhos, para continuar a mesma odisseia. Juntos. Nós e o mundo.

  Mesmo que sejam apenas 5 dias. mesmo que o rumo da festa seja tão efémero como fósforo em cinza. mesmo que vivamos e morramos em tempo tão curto. Somos nós. E nós seremos sempre quem soube pacificar a nossa relação. Porque chuvas e temores terrenos teremos sempre. Porque o negro surge sempre quando acabou de lá estar o claro. E porque a bipolarização não é connosco.

 Mas o que é, é sabermos ser completos. E manifestarmo-nos exemplarmente em todas as categorias. Diálogos. Amizades. Amores. Horrores. Sentimentos. Festas. è ouvirmos os reflexos condicionados que temos cá dentro. E partir.

 è o manto branco que me cobra. e são as memórias do efémero que ainda me fazem viver.

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