segunda-feira, 18 de julho de 2011

parte doze

Por vezes torno-me combatente. Em regras que sigo, sem olhar sequer para futuras consequências. Suaves onanismos mentais, aos quais me entrego sem me submeter a irracional por um segundo. Ou, pelo menos, quero pensar que a minha sanidade é real dentro da minha própria guerra.

Lutas. combates, mortes, baixas, políticas extremas que nos peseguem.ajudas que não surgem, amigos que não existem, aliados traidores.Fúteis arquétipos para escamotear o que sou: um vagabundo do mundo e do tempo, com tudo aquilo que fiz e vi fazer.

E em tanto branco que vejo, está uma verdade escondida mas presente. Acabei. O ciclo terminou, e a melhor forma que encontrei para compreender esse percurso, foi inventar sensações que vejo nos outros. Nesse esboço de sombra encontro o suficiente para meu coração se pacificar.

Quanto mais conforto tenho naquilo que nunca conquistei, mais estremeço de contentamento. Ao engolir as palavras dos outros e tomá-las como minhas. Um tormento extremo de mortíferos tufões, que se aprouvam, com um sorriso do meu corpo. E foi assim mesmo que vivi. estação terminal do que não consegui aguentar.

O fim do mundo chegou. E eu só ouço fogos de artifício.

trilho sonoro: (southland tales) the killers - what i've done




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